sexta-feira, 24 de julho de 2009

UMA NOVA VISÃO DE ENSINO

Roberta Framil tem a fotografia como hobby
GESTÃO
Por Robson Rodrigues (5º período), Talita Paranhos (2º período) e Rodrigo Aquino (3º período)
Fotos: Michael Meneses

Um encontro multidisciplinar inédito voltado para pesquisa científica vai envolver professores e alunos de vários cursos de todas as unidades do núcleo Madureira em outubro. Esse é o principal projeto que está sendo tocado pela professora Roberta Aguiar Framil, 36 anos, que há um mês assumiu a gerência acadêmica do núcleo.


Formada em Fisioterapia com pós em Ensino Superior e em administração de hotéis pela Fundação Getúlio Vargas, Roberta trabalha há 10 anos na Universidade Estácio de Sá. Começou como fisioterapeuta, em 1999, na clínica Fisiobarra. Teve a oportunidade de dar aulas e desenvolveu um projeto para a Estácio para as clínicas de Fisioterapia.


Com o sucesso do projeto, foi convidada para ser diretora adjunta do curso de Fisioterapia, sob a direção de Nilton Petroni. Roberta já passou pelos campi Akx, R9, Santa Cruz, Ilha do Governador e, agora, trabalha no Núcleo Madureira, que integra os campi Vila Valqueire, R9, Penha e Jacarepaguá.


Quando não está se dedicando a Estácio tem como hobby a fotografia. “Sempre gostei de fotografar e revelar, ficar horas editando e criando álbuns, principalmente dos meus cachorros”, revela. A nova gestora conta para o JILÓ CAMPUS como é exercer essa nova função na Estácio.


JILÓ CAMPUS: Você concentra o cargo de gestora acadêmica do núcleo, sendo assim, você está acima dos coordenadores acadêmicos, na ordem hierárquica?

Roberta Framil: Na realidade não existe muito essa hierarquia de eu estar acima deles, até porque os gerentes acadêmicos hoje são gestores de unidades. Então, se você pensar por esse lado, eles é que estariam acima de mim, mas então não existe muito essa questão de nível. A minha função acadêmica no núcleo é dar apoio principalmente a questões de planejamento estratégico da instituição, de tudo que se refere a parte acadêmica.

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JILÓ CAMPUS: Existe algum projeto acadêmico que vocês estão elaborando?

Roberta Framil: Existe um mega projeto que a gente pretende colocar prática em outubro. É um encontro multidisciplinar que vai envolver vários cursos, alunos e professores de todas essas unidades. É um projeto grande, consistente, com pesquisa científica, e será tocado pelos alunos com a supervisão dos professores. Vai envolver pesquisa científica. Não é uma pesquisa isolada de um curso, é interdisciplinar. Vai ser uma pesquisa que contém, no mínimo, dois cursos. Então, eles terão que ter essa integração.

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JILÓ CAMPUS:Como você organiza a sua rotina de trabalho?

Roberta Framil: Eu não tenho uma rigidez da minha rotina. A gente fica locada no campus Madureira porque é o maior campus, e o campus que tem mais alunos e professores, mas eu não fico só aqui. Se houver algum problema que exija a minha presença em algum campus, é lá que eu estarei. Eu estou aqui em Madureira, mas fico visitando as outras unidades, porque a presença é sempre boa.

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Framil: "A Estácio sempre teve uma relação muito boa com a comunidade"

JILÓ CAMPUS: Conhece o Nucom?

Roberta Framil: Conheço sim. Fui com o professor Paulo Ribeiro conhecer o Núcleo de Comunicação, e o professor André, nosso coordenador de Gestão Ambiental, foi lá gravar. A professora Patrícia Cupello me convidou e eu assisti a uma gravação do telejornal e conheci a rádio também. Achei uma estrutura muito legal.


JILÓ CAMPUS:Qual é a visão da Roberta na questão Universidade x Comunidade?

Roberta Framil: Eu acho que universidade sempre teve uma relação muito importante com a comunidade, com o entorno. Onde a Estácio se estabelece o comércio cresce, o bairro cresce, acho que isso é notório em diversos lugares. O próprio campus R9, que eu tive a oportunidade de iniciar, a diferença do entorno foi absurda. Há um crescimento para a economia local. A Universidade tem sempre essa ligação com a comunidade e isso é muito bom.


JILÓ CAMPUS: Você acha que o Nucom pode estar ajudando a comunidade nessa interação, universidade com a comunidade?

Roberta Framil: Com certeza. Com os projetos que vocês desenvolvem e com tudo o que vocês têm para oferecer. É um núcleo sem fins lucrativos, voltado para o aprendizado do aluno, para o desenvolvimento da prática, da vivência , da experiência do aluno, é fundamental.


JILÓ CAMPUS: Já conhecia Madureira?

Roberta Framil: Não, porque, na realidade, eu sou de Copacabana. Fui criada na Zona Sul. Moro há cinco 5 anos em Jacarepaguá e nem lá conheço direito. A primeira vez que vim ao shopping levei 40 minutos rodando pra poder achar. Madureira é um bairro movimentado, tem um comércio forte. Nós estamos bem localizados e bem inseridos nesse contexto.


JILÓ CAMPUS: Deixe uma mensagem para os alunos que estão conhecendo a unidade e que já estão nela.

Roberta Framil: Aproveitem tudo o que a instituição tem a oferecer. Usem e abusem dos professores, estudem, frequentem mais a biblioteca durante o semestre e não só na véspera da prova. Utilizem mais os laboratórios e todo o arsenal que tem disponível para os alunos estudarem e desenvolverem mais as suas aptidões. Enfim, acho que o estudo é o maior patrimônio, o maior bem que a gente pode ter. Ninguém tira, ninguém toma, não ocupa espaço. Quanto mais, melhor. Cada vez mais vivemos em um mundo competitivo. Vai se diferenciar quem estudar mais, quem souber mais, quem tiver mais experiência, quem tiver mais dedicação, mais comprometimento e mais responsabilidade.

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