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Texto: Robson Rodrigues (5ºP), Talita Paranhos (2ºP) e Rodrigo Aquino (2ºP) / Fotos : Michael Meneses
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O ex-atacante do Madureira Esporte Clube, Ricardo Pereira da Silva, 28 anos, largou o sonho de ser jogador de futebol para vestir a camisa da Universidade Estácio de Sá. Formado em Administração, o vascaíno e torcedor da Beija-Flor começou a carreira na Estácio em 1999 como inspetor de alunos no campus Akxe. Logo foi promovido e transferido para a coordenação de professores. Exerceu o cargo de supervisor até virar gerente administrativo, em 2006, função que hoje exerce no Núcleo Madureira. Acostumado a enfrentar zagueiros truculentos e a fazer gols, Ricardo hoje, gerencia as unidades Madureira, Penha, Vila Valqueire, R9 e Jacarepaguá com a missão de implantar um novo modelo de gerenciamento administrativo.
JILÓ CAMPUS: Como que é gerenciar um núcleo com 5 unidades?
RICARDO PEREIRA: Na verdade é um modelo novo, uma experiência valiosa pois me dá a oportunidade de lidar com funcionários de unidades e cursos diferentes, mas é bom porque nós estamos conseguindo obter bons resultados. Com a integração da equipe muita coisa ainda precisa ser adequada. É uma mudança de cultura na instituição, mas estamos no caminho certo. O Núcleo Madureira vem trabalhando de uma forma diferente desde novembro do ano passado e temos obtido bons resultados. Temos que nos preocupar muito com o controle de tudo e dar liberdade para o pessoal trabalhar, esse é o nosso desafio.
JILÓ CAMPUS: : Como funciona a sua interação com os outros 4 campi?
PEREIRA: O modelo hoje é diferente. Antigamente tínhamos um gestor acadêmico e um gestor administrativo com um diretor em cada unidade. Hoje temos o gestor de unidade e já estamos começando a mudar essa visão. O coordenador administrativo é o braço direito da unidade. Estamos fazendo esse trabalho desde o núcleo Ilha. Tivemos resultados positivos, muitas pessoas receberam as mudanças com humildade e tudo o que estamos querendo realizar aqui não está sendo diferente, as dificuldades estão sendo normais e o sucesso é certo.
JILÓ CAMPUS: Como é que você organiza essa rotina de coordenador administrativo?
PEREIRA: Quando era de unidade era mais fácil. Conseguia organizar a minha semana. Mas hoje, com reuniões atrás de reuniões, ainda mais nesse momento de mudança, está um pouco complicado organizar a semana de trabalho, mas procuro sempre ter o meu dia seguinte em mente. Já sei onde vou estar, com quem vou falar, como vou organizar o meu dia seguinte. Então, procuro estar sempre mantendo contato, com o foco na organização administrativa para manter uma comunicação eficaz e dar o próximo passo com sucesso. Então, procuro sempre estar falando com todos os gestores de todas as unidades, verificando todas as necessidades e emergências e controlando o que tem que ser controlado, setores financeiro, operacional e o organizacional com todas as unidades.
JILÓ CAMPUS: Como é o trabalho de um coordenador administrativo hoje?
PEREIRA: Eu dou autonomia. Por exemplo, nunca conseguir ser o coordenador administrativo de Madureira e ser o coordenador administrativo do Núcleo. Tenho que ter aqui em Madureira uma equipe para me dar confiança e feedback. Temos o Marcelo na administração, que agora está liderando a equipe. A professora Nádia, com quem sempre faço contato para poder atualizar as informações financeiras. Centralizamos o SAP, sistema financeiro que faz as contas de todas as unidades. A administração do Núcleo Madureira depende muito de uma boa comunicação. Isso é que valoriza o nosso trabalho. Só temos problemas quando não há comunicação, quando a comunicação não chega.
JILÓ CAMPUS: Existe um entrosamento do Administrativo com o Acadêmico ?
PEREIRA: Tem que haver. A diferença entre o acadêmico e o administrativo é muito antiga. Já existiu. Hoje em dia não há mais essa disputa, essa falta de sintonia, posso falar pelo núcleo. Temos aqui eu, a Roberta e o Malheiros. A Roberta sempre foi acadêmica e eu sempre fui administrativo. Nós sempre nos damos bem. Hoje, nas unidades, o modelo não é o gestor ser acadêmico, o modelo hoje é o gestor ser aquele que cuida tanto do lado administrativo como do acadêmico.
JILÓ CAMPUS: O que você acha agora de ter um Nucom no seu Núcleo?
PEREIRA: Todos sempre queremos ter um Nucom conosco. Tive uma experiência no campus Akxe, onde tínhamos o Tom Jobim ao lado. Sempre que precisávamos de material de comunicação, de uma arte, ou de alguma ideia, solicitávamos ao Tom Jobim. Então, o Nucom sempre nos auxiliou bastante. Tivemos essa certeza quando chegamos aqui. Tive a oportunidade de conhecer o Núcleo e verificar o trabalho que vocês fazem, é valioso.
JILÓ CAMPUS: Como é que o Nucom pode estar ajudando a comunidade?
PEREIRA: Divulgando o trabalho, tanto de vocês quanto dos alunos e professores e, conseqüentemente, da Universidade. Procurando entender as necessidades da comunidade. É um feedback positivo. Com certeza, a Estácio cada vez mais foca essas parcerias. Madureira tem ícones de cultura e a comunidade está em torno disso: a Portela e o Império Serrano, por exemplo. Uma ideia que o Malheiros tinha no campus Ilha, por exemplo, era resgatar a história da União da Ilha. Teríamos, com isso, um outdoor nosso dentro da quadra da escola. Iríamos chegar na comunidade através da escola de samba. Aqui temos as escolas de samba, temos o Mercadão de Madureira, a Associação Comercial, enfim, com isso só temos a ganhar.
JILÓ CAMPUS: O laboratório de Mídia Impressa possui um blog oficial do curso de Comunicação Social, o Jiló Press, você já acessou?
PEREIRA: Eu acessei quando trabalhava no campus Ilha, quando aconteceu o Encontro de Gestores do Ensino Médio. O Jiló cobriu o evento e foi a primeira vez que acessei e achei sensacional, porque a gente nunca teve isso na Estácio. Logo depois a nossa BPI criou um blog interno, para acessarmos e saber como estavam os eventos em outras unidades. Conheci quando eu fui visitar vocês. Vi a interação do pessoal e achei muito legal, a galera muito comprometida. Não conheço tão a fundo, mas acredito que seja um trabalho muito valioso.
JILÓ CAMPUS: Você já conhecia Madureira? O que você acha do bairro?
PEREIRA: Passei a minha juventude em Madureira. A minha avó morava aqui no bairro e eu treinei no Madureira Esporte Clube, dos 10 aos 17 anos. Eu vivia pelo Mercadão e tive uma história muito ligada à Madureira. Passava os meus finais de semana na casa da minha avó e, nos dias de semana, vinha treinar aqui no clube. Só tenho lembranças boas, porque realmente foi muito bom ficar na casa da minha avó. Andava por Madureira a pé. Mas tenho lembranças ruins também, porque, das 10 vezes que eu fui assaltado na minha vida, nove foram em Madureira. Se eu tiver que fazer uma crítica, é em relação à segurança. Mas os elogios são maiores.
JILÓ CAMPUS: Como que é gerenciar um núcleo com 5 unidades?
RICARDO PEREIRA: Na verdade é um modelo novo, uma experiência valiosa pois me dá a oportunidade de lidar com funcionários de unidades e cursos diferentes, mas é bom porque nós estamos conseguindo obter bons resultados. Com a integração da equipe muita coisa ainda precisa ser adequada. É uma mudança de cultura na instituição, mas estamos no caminho certo. O Núcleo Madureira vem trabalhando de uma forma diferente desde novembro do ano passado e temos obtido bons resultados. Temos que nos preocupar muito com o controle de tudo e dar liberdade para o pessoal trabalhar, esse é o nosso desafio.
JILÓ CAMPUS: : Como funciona a sua interação com os outros 4 campi?
PEREIRA: O modelo hoje é diferente. Antigamente tínhamos um gestor acadêmico e um gestor administrativo com um diretor em cada unidade. Hoje temos o gestor de unidade e já estamos começando a mudar essa visão. O coordenador administrativo é o braço direito da unidade. Estamos fazendo esse trabalho desde o núcleo Ilha. Tivemos resultados positivos, muitas pessoas receberam as mudanças com humildade e tudo o que estamos querendo realizar aqui não está sendo diferente, as dificuldades estão sendo normais e o sucesso é certo.
JILÓ CAMPUS: Como é que você organiza essa rotina de coordenador administrativo?
PEREIRA: Quando era de unidade era mais fácil. Conseguia organizar a minha semana. Mas hoje, com reuniões atrás de reuniões, ainda mais nesse momento de mudança, está um pouco complicado organizar a semana de trabalho, mas procuro sempre ter o meu dia seguinte em mente. Já sei onde vou estar, com quem vou falar, como vou organizar o meu dia seguinte. Então, procuro estar sempre mantendo contato, com o foco na organização administrativa para manter uma comunicação eficaz e dar o próximo passo com sucesso. Então, procuro sempre estar falando com todos os gestores de todas as unidades, verificando todas as necessidades e emergências e controlando o que tem que ser controlado, setores financeiro, operacional e o organizacional com todas as unidades.
JILÓ CAMPUS: Como é o trabalho de um coordenador administrativo hoje?
PEREIRA: Eu dou autonomia. Por exemplo, nunca conseguir ser o coordenador administrativo de Madureira e ser o coordenador administrativo do Núcleo. Tenho que ter aqui em Madureira uma equipe para me dar confiança e feedback. Temos o Marcelo na administração, que agora está liderando a equipe. A professora Nádia, com quem sempre faço contato para poder atualizar as informações financeiras. Centralizamos o SAP, sistema financeiro que faz as contas de todas as unidades. A administração do Núcleo Madureira depende muito de uma boa comunicação. Isso é que valoriza o nosso trabalho. Só temos problemas quando não há comunicação, quando a comunicação não chega.
JILÓ CAMPUS: Existe um entrosamento do Administrativo com o Acadêmico ?
PEREIRA: Tem que haver. A diferença entre o acadêmico e o administrativo é muito antiga. Já existiu. Hoje em dia não há mais essa disputa, essa falta de sintonia, posso falar pelo núcleo. Temos aqui eu, a Roberta e o Malheiros. A Roberta sempre foi acadêmica e eu sempre fui administrativo. Nós sempre nos damos bem. Hoje, nas unidades, o modelo não é o gestor ser acadêmico, o modelo hoje é o gestor ser aquele que cuida tanto do lado administrativo como do acadêmico.
JILÓ CAMPUS: O que você acha agora de ter um Nucom no seu Núcleo?
PEREIRA: Todos sempre queremos ter um Nucom conosco. Tive uma experiência no campus Akxe, onde tínhamos o Tom Jobim ao lado. Sempre que precisávamos de material de comunicação, de uma arte, ou de alguma ideia, solicitávamos ao Tom Jobim. Então, o Nucom sempre nos auxiliou bastante. Tivemos essa certeza quando chegamos aqui. Tive a oportunidade de conhecer o Núcleo e verificar o trabalho que vocês fazem, é valioso.
JILÓ CAMPUS: Como é que o Nucom pode estar ajudando a comunidade?
PEREIRA: Divulgando o trabalho, tanto de vocês quanto dos alunos e professores e, conseqüentemente, da Universidade. Procurando entender as necessidades da comunidade. É um feedback positivo. Com certeza, a Estácio cada vez mais foca essas parcerias. Madureira tem ícones de cultura e a comunidade está em torno disso: a Portela e o Império Serrano, por exemplo. Uma ideia que o Malheiros tinha no campus Ilha, por exemplo, era resgatar a história da União da Ilha. Teríamos, com isso, um outdoor nosso dentro da quadra da escola. Iríamos chegar na comunidade através da escola de samba. Aqui temos as escolas de samba, temos o Mercadão de Madureira, a Associação Comercial, enfim, com isso só temos a ganhar.
JILÓ CAMPUS: O laboratório de Mídia Impressa possui um blog oficial do curso de Comunicação Social, o Jiló Press, você já acessou?
PEREIRA: Eu acessei quando trabalhava no campus Ilha, quando aconteceu o Encontro de Gestores do Ensino Médio. O Jiló cobriu o evento e foi a primeira vez que acessei e achei sensacional, porque a gente nunca teve isso na Estácio. Logo depois a nossa BPI criou um blog interno, para acessarmos e saber como estavam os eventos em outras unidades. Conheci quando eu fui visitar vocês. Vi a interação do pessoal e achei muito legal, a galera muito comprometida. Não conheço tão a fundo, mas acredito que seja um trabalho muito valioso.
JILÓ CAMPUS: Você já conhecia Madureira? O que você acha do bairro?
PEREIRA: Passei a minha juventude em Madureira. A minha avó morava aqui no bairro e eu treinei no Madureira Esporte Clube, dos 10 aos 17 anos. Eu vivia pelo Mercadão e tive uma história muito ligada à Madureira. Passava os meus finais de semana na casa da minha avó e, nos dias de semana, vinha treinar aqui no clube. Só tenho lembranças boas, porque realmente foi muito bom ficar na casa da minha avó. Andava por Madureira a pé. Mas tenho lembranças ruins também, porque, das 10 vezes que eu fui assaltado na minha vida, nove foram em Madureira. Se eu tiver que fazer uma crítica, é em relação à segurança. Mas os elogios são maiores.
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